Deus me protejaim e da maldade de ge de mnte boa. Chico César

Deus me protejaim e da maldade de ge de mnte boa. Chico César
É aqui onde eu me escondo do vento, me abrigo da chuva, invento canções pra passar o tempo e deixo a brisa me levar. Aqui eu conto histórias, revivo memórias, me espreguiço em lençóis antigos, carregados de saudade, escrevo poesia num papel de pão. Aqui eu fiz um canteiro com minhas flores preferidas, pendurei vasinhos verdes com ramas mais verdes ainda. Tem onze horas abertas, fumaça de café fresco e uma rede pra balançar. Aqui é o meu canto, meu mundo, meu remanso. Este é o meu lugar. -Eunice Ramos.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

 

Bom dia abençoado dia para todos nós.

São Lucas, 7

1. Tendo Jesus concluído todos os seus discursos ao povo que o escutava, entrou em Cafarnaum.

2. Havia lá um centurião que tinha um servo a quem muito estimava e que estava à morte.

3. Tendo ouvido falar de Jesus, enviou-lhe alguns anciãos dos judeus, rogando-lhe que o viesse curar.

4. Aproximando-se eles de Jesus, rogavam-lhe encarecidamente: “Ele bem merece que lhe faças este favor,

5. pois é amigo da nossa nação e foi ele mesmo quem nos edificou uma sinagoga”.

6. Jesus então foi com eles. E já não estava longe da casa, quando o centurião lhe mandou dizer por amigos seus: “Senhor, não te incomodes tanto assim, porque não sou digno de que entres em minha casa;

7. por isso, nem me achei digno de chegar-me a ti, mas dize somente uma palavra e o meu servo será curado.

8. Pois também eu, simples subalterno, tenho soldados às minhas ordens; e digo a um: Vai ali! E ele vai; e a outro: Vem cá! E ele vem; e ao meu servo: Faze isto! E ele o faz”.

9. Ouvindo essas palavras, Jesus ficou admirado. E, voltando-se para o povo que o ia seguindo, disse: “Em verdade vos digo: nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”.

10. Voltando para a casa do centurião os que haviam sido enviados, encontraram o servo curado.

11. No dia seguinte, dirigiu-se Jesus a uma cidade chamada Naim. Iam com ele diversos discípulos e muito povo.

12. Ao chegar perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto a ser sepultado, filho único de uma viúva; acompanhava-a muita gente da cidade.

 

13. Vendo-a o Senhor, movido de compaixão para com ela, disse-lhe: “Não chores!”.

14. E, aproximando-se, tocou no esquife, e os que o levavam pararam. Disse Jesus: “Moço, eu te ordeno, levanta-te”.

15. Sentou-se o que estivera morto e começou a falar, e Jesus entregou-o à sua mãe.

16. Apoderou-se de todos o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta surgiu entre nós: Deus voltou os olhos para o seu povo”.

17. A notícia desse fato correu por toda a Judeia e por toda a circunvizinhança. (= Mt 11,2-19)

18. Os discípulos de João contaram-lhe todas estas coisas.

19. E João chamou dois dos seus discípulos e enviou-os a Jesus, perguntando: “És tu o que há de vir ou devemos esperar por outro?”.*

20. Chegando estes homens a ele, disseram: “João Batista enviou-nos a ti, perguntando: És tu o que há de vir ou devemos esperar por outro?”.

21. Ora, naquele momento Jesus havia curado muitas pessoas de enfermidades, de doenças e de espíritos malignos e dado a vista a muitos cegos.

22. Respondeu-lhes ele: “Ide anunciar a João o que tendes visto e ouvido: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos ficam limpos, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, aos pobres é anunciado o Evangelho;

 

23. e bem-aventurado é aquele para quem eu não for ocasião de queda!”

24. Depois que se retiraram os mensageiros de João, ele começou a falar de João ao povo: “Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento?

25. Mas que fostes ver? Um homem vestido de roupas finas? Mas os que vestem roupas preciosas e vivem no luxo estão nos palá­cios dos reis.

26. Mas, enfim, que fostes ver? Um profeta? Sim, digo-vos, e mais do que profeta.

27. Este é aquele de quem está escrito: Eis que envio o meu mensageiro ante a tua face; ele preparará o teu caminho diante de ti (Ml 3,1).

28. Pois vos digo: entre os nascidos de mulher não há maior que João. Entretanto, o menor no Reino de Deus é maior do que ele.

29. Ouvindo-o todo o povo, e mesmo os publicanos, deram razão a Deus, fazendo-se batizar com o batismo de João.

30. Os fariseus, porém, e os doutores da Lei, recusando o seu batismo, frustraram o desígnio de Deus a seu respeito.

31. A quem compararei os homens desta geração? Com quem se assemelham?

32. São seme­lhantes a meninos que, sentados na praça, falam uns com os ou­tros, dizendo: Tocamos a flauta e não dançastes; entoamos lamentações e não chorastes.

33. Pois veio João Batista, que nem comia pão nem bebia vinho, e dizeis: Ele está possuí­do do demônio.

34. Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: Eis um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e libertinos.

35. Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos”.*

36. Um fariseu convidou Jesus a ir comer com ele. Jesus entrou na casa dele e pôs-se à mesa.

37. Uma mulher pecadora da cidade, quando soube que estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro cheio de perfume;

38. e, estando a seus pés, por detrás dele, começou a chorar. Pouco depois, suas lágrimas ba­nha­vam os pés do Senhor e ela os enxugava com os cabelos, beijava-os e os ungia com o perfume.

39. Ao presenciar isso, o fariseu, que o tinha convidado, dizia consigo mesmo: “Se este homem fosse profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que o toca, pois é pecadora”.

40. Então, Jesus lhe disse: “Simão, tenho uma coisa a dizer-te”. –. “Fala, Mestre” – disse ele.

41. “Um credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários e o outro, cinquenta.

42. Não tendo eles com que pagar, perdoou a ambos a sua dívida. Qual deles o amará mais?”

43. Simão respondeu: “A meu ver, aquele a quem ele mais perdoou”. Jesus replicou-lhe: “Julgaste bem”.

44. E voltando-se para a mulher, disse a Simão: “Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não me deste água para lavar os pés; mas esta, com as suas lágrimas, regou-me os pés e enxugou-os com os seus cabelos.

 

45. Não me deste o ósculo; mas esta, desde que entrou, não cessou de beijar-me os pés.

46. Não me ungiste a cabeça com óleo; mas esta, com perfume, ungiu-me os pés.

47. Por isso, te digo: seus numerosos pecados lhe foram perdoados, porque ela tem demonstrado muito amor. Mas ao que pouco se perdoa, pouco ama”.*

48. E disse a ela: “Perdoados te são os pecados”.

49. Os que estavam com ele à mesa começaram a dizer, então: “Quem é este homem que até perdoa pecados?”.

50. Mas Jesus, dirigindo-se à mulher, disse-lhe: “Tua fé te salvou; vai em paz”.

 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

BARRRADINHO DE CROCHÊ CARREIRA ÚNICA - Barradinho Salsinha 🍀🍀 Muito prát...

 


São Lucas, 6

 1. Em dia de sábado, Jesus atra­vessava umas plantações; seus discípulos iam colhendo espigas (de trigo), debulhavam-nas na mão e comiam.

2. Alguns dos fariseus lhes di­ziam: “Por que fazeis o que não é permitido no sábado?”.

3. Jesus respondeu: “Acaso não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os seus companheiros;

4. como entrou na casa de Deus e tomou os pães da proposição e deles comeu e deu de comer aos seus companheiros, se bem que só aos sacerdotes era permitido comê-los?”*

5. E ajuntou: “O Filho do Homem é senhor também do sábado”. (= Mt 12,9-14 = Mc 3,1-6)

6. Em outro dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e ensinava. Achava-se ali um homem que tinha a mão direita seca.

7. Ora, os escribas e os fariseus observavam Jesus para ver se ele curaria no dia de sábado. Eles teriam então pretexto para acusá-lo.

 

8. Mas Jesus conhecia os pensamentos deles e disse ao homem que tinha a mão seca: “Levanta-te e põe-te em pé, aqui no meio”. Ele se levantou e ficou em pé.

9. Disse-lhes Jesus: “Pergunto-vos se no sábado é permitido fazer o bem ou o mal; salvar a vida, ou deixá-la perecer”.

10. E, relanceando os olhos sobre todos, disse ao homem: “Estende tua mão”. Ele a estendeu, e foi-lhe restabelecida a mão.

11. Mas eles encheram-se de furor e indagavam uns aos outros o que fariam a Jesus. (= Mt 10,1-4; 12,15-21 = Mc 3,13-19)

12. Naqueles dias, Jesus retirou-se a uma montanha para rezar, e passou aí toda a noite orando a Deus.

13. Ao amanhecer, chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles que chamou de apóstolos:

14. Simão, a quem deu o sobrenome de Pedro; André, seu irmão; Tiago, João, Filipe, Barto­lomeu,

15. Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Simão, chamado Zelador;

16. Judas, irmão de Tiago; e Judas Iscariotes, aquele que foi o traidor. Multidão de discípulos

17. Descendo com eles, parou numa planície. Aí se achava um grande número de seus discípulos e uma grande multidão de pessoas vindas da Judeia, de Jerusalém, da região marítima, de Tiro e Sidônia, que tinham vindo para ouvi-lo e serem curadas de suas en­fermidades.

18. E os que eram atormentados dos espíritos imundos ficavam livres.

19. Todo o povo procurava tocá-lo, pois saía dele uma força que os curava a todos. (= Mt 5ss)

20. Então, ele ergueu os olhos para os seus discípulos e disse: “Bem-aventurados vós que sois pobres, porque vosso é o Reino de Deus!*

21. Bem-aventurados vós que agora tendes fome, porque sereis fartos! Bem-aventurados vós que agora chorais, porque vos alegrareis!

22. Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos ultrajarem, e quando repelirem o vosso nome como infa­me por causa do Filho do Homem!

23. Alegrai-vos naquele dia e exultai, porque grande é o vosso galardão no céu. Era assim que os pais deles tratavam os profetas.

24. Mas ai de vós, ricos, porque tendes a vossa consolação!

25. Ai de vós, que estais fartos, porque vireis a ter fome! Ai de vós, que agora rides, porque gemereis e chorareis!

26. Ai de vós, quando vos louvarem os homens, porque assim faziam os pais deles aos falsos profetas!

27. Digo-vos a vós que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam,

28. abençoai os que vos maldizem e orai pelos que vos injuriam.

29. Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra. E ao que te tirar a capa, não impeças de levar também a túnica.

30. Dá a todo o que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho reclames.

31. O que quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles.*

32. Se amais os que vos amam, que recompensa mereceis? Também os pecadores amam aqueles que os amam.

33. E se fazeis bem aos que vos fazem bem, que recompensa mereceis? Pois o mesmo fazem também os pecadores.

34. Se emprestais àqueles de quem esperais receber, que recompensa mereceis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto.

35. Pelo contrário, amai os vossos inimigos, fazei bem e emprestai, sem daí esperar nada. E grande será a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo, porque ele é bom para com os ingratos e maus.

36. Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.

37. Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados;

38. dai, e vos será dado. Será colocada em vosso regaço medida boa, cheia, recalcada e transbordante, porque, com a mesma medida com que medirdes, sereis medidos vós também”.

39. Propôs-lhes também esta comparação: Pode acaso um cego guiar outro cego? Não cairão ambos na cova?

40. O discípulo não é supe­rior ao mestre; mas todo discípulo perfeito será como o seu mestre.

41. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão e não reparas na trave que está no teu olho?

42. Ou como podes dizer a teu irmão: Deixa-me, irmão, tirar de teu olho o argueiro, quando tu não vês a trave no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e depois enxergarás para tirar o argueiro do olho de teu irmão.

43. “Uma árvore boa não dá frutos maus, uma árvore má não dá bom fruto.

44. Porquanto cada árvore se conhece pelo seu fruto. Não se colhem figos dos espi­nheiros, nem se apanham uvas dos abrolhos.

45. O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro, porque a boca fala daquilo de que o coração está cheio.

46. Por que me chamais: Senhor, Senhor... e não fazeis o que digo?

47. Todo aquele que vem a mim ouve as minhas palavras e as prati­ca, eu vos mostrarei a quem é semelhante.

48. É semelhante ao homem que, edificando uma casa, cavou bem fundo e pôs os alicerces sobre a rocha. As águas transbordaram, precipitaram-se as torrentes contra aquela casa e não a puderam abalar, porque ela estava bem cons­truída.

 49. Mas aquele que as ouve e não as observa é seme­lhante ao homem que construiu a sua casa sobre a terra movediça, sem alicerces. A torrente investiu contra ela, e ela logo ruiu; e grande foi a ruína daquela casa.” (= Mt 8,5-13)

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

O melhor sabão em pó turbinado do canal ,de limão 🍋 folha de mamão e bic...

Barrado em crochê para pano de prato florzinha

 



São Lucas, 5

 1. Estando Jesus um dia à margem do lago de Genesaré, o povo se comprimia em redor dele para ouvir a Palavra de Deus.

2. Vendo duas barcas estacionadas à beira do lago –, pois os pescadores haviam descido delas para consertar as redes –,

3. subiu a uma das barcas que era de Simão e pediu-lhe que a afastasse um pouco da terra; e sentado, ensinava da barca o povo.

4. Quando acabou de falar, disse a Simão: “Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar”.

5. Simão respondeu-lhe: “Mestre, trabalhamos a noite inteira e nada apanhamos; mas, por causa de tua palavra, lançarei a rede”.

6. Feito isto, apanharam peixes em tanta quantidade, que a rede se lhes rompia.

7. Acenaram aos companheiros, que estavam na outra barca, para que vies­sem ajudar. Eles vieram e encheram ambas as barcas, de modo que quase iam ao fundo.

8. Vendo isso, Simão Pedro caiu aos pés de Jesus e exclamou: “Retira-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador”.

9. É que tanto ele como seus companheiros estavam assombrados por causa da pesca que haviam feito.

10. O mesmo acontecera a Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram seus companheiros. Então, Jesus disse a Simão: “Não temas; doravante serás pescador de homens”.

11. E, atracando as barcas à terra, dei­xaram tudo e o seguiram. (= Mt 8,1-4 = Mc 1,40-45)

12. Estando ele numa cidade, apareceu um homem cheio de lepra. Vendo Jesus, lançou-se com o rosto por terra e lhe suplicou: “Senhor, se queres, podes limpar-me”.

13. Jesus estendeu a mão, tocou-o e disse: “Eu quero; sê purificado!”. No mesmo ins­tante desapareceu dele a lepra.

14. Ordenou-lhe Jesus que o não contasse a ninguém, dizendo-lhe, porém: “Vai e mostra-te ao sacerdote, e oferece pela tua purificação o que Moisés prescreveu, para lhes servir de testemunho”.*

15. Entretanto, espalhava-se mais e mais a sua fama e concorriam grandes multidões para o ouvir e ser curadas das suas enfermidades.

16. Mas ele costumava retirar-se a lugares solitá­rios para orar. (= Mt 9,1-8 = Mc 2,1-12)

17. Um dia estava ele ensinando. Ao seu derredor estavam sentados fariseus e doutores da Lei, vindos de todas as localidades da Galileia, da Judeia e de Jerusalém. E o poder do Senhor fazia-o realizar várias curas.

18. Apareceram algumas pessoas trazendo num leito um homem paralítico; e procuravam introduzi-lo na casa e pô-lo diante dele.

19. Mas, não achando por onde o introduzir, por causa da multidão, subiram ao telhado e por entre as telhas o arriaram com o leito ao meio da assembleia, diante de Jesus.

20. Vendo a fé que tinham, disse Jesus: “Meu amigo, os teus pecados te são perdoados”.

21. Então, os escribas e os fariseus começaram a pensar e a dizer consigo mesmos: “Quem é este homem que profere blasfêmias? Quem pode perdoar pecados senão unicamente Deus?”.

22. Jesus, porém, penetrando nos seus pensamentos, replicou-lhes: “Que pensais nos vossos corações?

23. Que é mais fácil dizer: Perdoa­dos te são os pecados; ou dizer: Levanta-te e anda?

24. Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder de perdoar pecados (disse ele ao paralítico), eu te ordeno: levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa”.

25. No mesmo instante, levantou-se ele à vista deles, tomou o leito e partiu para casa, glorificando a Deus.

26. Todos ficaram transportados de entusiasmo e glorificavam a Deus; e tomados de temor, diziam: “Hoje vimos coisas maravilhosas”.

27. Depois disso, ele saiu e viu sen­tado ao balcão um coletor de impostos, por nome Levi, e disse-lhe: “Segue-me.”*

28. Deixando ele tudo, levantou-se e o seguiu.

29. Levi deu-lhe um grande banquete em sua casa; vários desses fiscais e outras pessoas estavam sentados à mesa com eles.

30. Os fariseus e os seus escribas puseram-se a criticar e a perguntar aos discípulos: “Por que comeis e bebeis com os publicanos e pessoas de má vida?”.

 Que é mais fácil dizer: Perdoa­dos te são os pecados; ou dizer: Levanta-te e anda?

24. Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder de perdoar pecados (disse ele ao paralítico), eu te ordeno: levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa”.

25. No mesmo instante, levantou-se ele à vista deles, tomou o leito e partiu para casa, glorificando a Deus.

26. Todos ficaram transportados de entusiasmo e glorificavam a Deus; e tomados de temor, diziam: “Hoje vimos coisas maravilhosas”.

27. Depois disso, ele saiu e viu sen­tado ao balcão um coletor de impostos, por nome Levi, e disse-lhe: “Segue-me.”*

28. Deixando ele tudo, levantou-se e o seguiu.

29. Levi deu-lhe um grande banquete em sua casa; vários desses fiscais e outras pessoas estavam sentados à mesa com eles.

30. Os fariseus e os seus escribas puseram-se a criticar e a perguntar aos discípulos: “Por que comeis e bebeis com os publicanos e pessoas de má vida?”.

31. Respondeu-lhes Jesus: “Não são os homens de boa saúde que necessitam de médico, mas sim os enfermos.

32. Não vim chamar à conversão os justos, mas sim os pecadores”. (= Mt 9,9-17 = Mc 2,13-22)

33. Eles então lhe disseram: “Os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam com frequência e fazem longas orações, mas os teus comem e bebem...”.

34. Jesus respondeu-lhes: “Porventura podeis vós obrigar a jejuar os amigos do esposo, enquanto o esposo está com eles?

35. Virão dias em que o esposo lhes será tirado; então jejuarão”.

36. Propôs-lhes também esta comparação: “Ninguém rasga um pedaço de roupa nova para remen­dar uma roupa velha, porque assim estragaria uma roupa nova. Além disso, o remendo novo não assentaria bem na roupa velha.

37. Também ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho novo arrebentará os odres; e entornará o vinho, e os odres se estragarão;

38. mas o vinho novo deve-se pôr em odres novos, e assim ambos se conservam.

39. Demais, ninguém que bebeu do vinho velho quer já do novo, porque diz: “O vinho velho é melhor”* (= Mt 12,1-8 = Mc 2,23-28)

sábado, 4 de janeiro de 2025

 


Às vezes precisamos ficar sozinhos para reorganizar nossa vida, fazer uma faxina em nosso coração, jogar fora alguns sentimentos, limpar aquilo tudo que esta fazendo mal e bloqueando nossas artérias e impedindo que coisas boas cheguem.
Acho que esse é o momento de jogar fora toda mobília velha que não tem mais utilidade, lustrar outras e redecorar tudo. Não adianta guardar aquilo que não serve mais e fica apenas ocupando espaço de outras belas coisas que podemos colocar no lugar.
É chegada a hora da renovação, recomeço, hora de tirar a poeira do passado, tirar as ervas daninhas do jardim, podar as flores, plantar novas sementes e esperar elas desabrochem mais lindas que nunca.
Sérgio Fornasari

 


“Feliz é aquele que não sabota o caminho alheio, que não deseja o que é do outro, que não tenta ser quem não é, que não usufrui daquilo que não é seu, que não prejudica ninguém só para se dar bem. Vive bem quem vive honestamente, e só cresce na vida, quem sabe dar valor ao que é, e ao que tem.”
Cecilia Sfalsin

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

 



"Nós ainda nos emocionamos com a delicadeza. Ainda mudamos de frequência com música. Ainda levamos a sério as histórias de amor. Ainda ficamos contentes com a vitória do outro. Ainda admiramos a lua no céu. Ainda temos o coração bom, apesar de tantos apesares. Ainda pedimos paz."
Ana Jácomo

 


A arte de ser feliz.
Houve um tempo em que minha janela se abria
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Ás vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
(Cecília Meireles--)

 


São Lucas, 4

 Cheio do Espírito Santo, voltou Jesus do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto,

2. onde foi tentado pelo demônio durante quarenta dias. Durante esse tempo ele nada comeu e, terminados esses dias, teve fome.

3. Disse-lhe então o demônio: “Se és o Filho de Deus, ordena a esta pedra que se torne pão”.

4. Jesus respondeu: “Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda a Palavra de Deus (Dt 8,3)”.

5. O demônio levou-o em seguida a um alto monte e mostrou-lhe em um só momento todos os reinos da terra,

6. e disse-lhe: “Eu te darei todo este poder e a glória desses reinos, porque me foram dados, e dou-os a quem quero.

7. Portanto, se te prostrares diante de mim, tudo será teu”.

8. Jesus disse-lhe: “Está escrito: Adorarás o Senhor, teu Deus, e a ele só servirás” (Dt 6,13).

9. O demônio levou-o ainda a Jerusalém, ao ponto mais alto do templo, e disse-lhe: “Se és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo;

10. porque está escrito: Ordenou aos seus anjos a teu respeito que te guardassem.

11. E que te sustivessem em suas mãos, para não ferires o teu pé nalguma pedra” (Sl 90,11s).

12. Jesus disse: “Foi dito: Não tentarás o Senhor, teu Deus” (Dt 6,16).

13. Depois de tê-lo assim tentado de todos os modos, o demônio apartou-se dele até outra ocasião.*

14. Jesus, então, cheio da força do Espírito, voltou para a Galileia. E a sua fama divulgou-se por toda a região.

15. Ele ensinava nas sinagogas e era aclamado por todos. (= Mt 13,53-58 = Mc 6,1-6)

16. Dirigiu-se a Nazaré, onde se havia criado. Entrou na sinagoga em dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.

17. Foi-lhe dado o livro do profeta Isaías. Desenrolando o livro, esco­lheu a passagem onde está escrito (61,1s):*

18. O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a Boa-Nova aos pobres, para sarar os contritos de coração,

19. para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor.

20. E, enrolando o livro, deu-o ao ministro e sentou-se; todos quantos estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele.

21. Ele começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu este oráculo que vós acabais de ouvir”.

22. Todos lhe davam testemunho e se admiravam das palavras de graça, que procediam da sua boca, e diziam: “Não é este o filho de José?”.

23. Então, lhes disse: “Sem dúvi­da me citareis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; todas as maravilhas que fizeste em Cafar­naum, segundo ouvimos dizer, faze-as também aqui na tua pátria”.

24. E acrescentou: “Em verdade vos digo: nenhum profeta é bem aceito na sua pátria.

 

25. Em verdade vos digo: muitas viúvas havia em Israel, no tempo de Elias, quando se fechou o céu por três anos e meio e houve grande fome por toda a terra;

26. mas a nenhuma delas foi mandado Elias, senão a uma viúva em Sarepta, na Sidônia.

27. Igualmente havia muitos leprosos em Israel, no tempo do profeta Eliseu; mas nenhum deles foi limpo, senão o sírio Naamã”.

28. A essas palavras, encheram-se todos de cólera na sinagoga.

29. Levantaram-se e lançaram-no fora da cidade; e conduziram-no até o alto do monte sobre o qual estava construída a sua cidade, e queriam precipitá-lo dali abaixo.

30. Ele, porém, passou por entre eles e retirou-se. (= Mc 1,21-28)

31. Desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e ali ensinava-os aos sábados.

32. Maravilharam-se da sua doutrina, porque ele ensinava com autoridade.

33. Estava na sinagoga um homem que tinha um demônio imundo, e exclamou em alta voz:

34. “Deixa-nos! Que temos nós contigo, Jesus de Nazaré? Vieste para nos perder? Sei quem és: o Santo de Deus!”.

35. Mas Jesus replicou severamente: “Cala-te e sai deste homem”. O demônio lançou-o por terra no meio de todos e saiu dele, sem lhe fazer mal algum.

36. Todos ficaram cheios de pavor e falavam uns com os outros: “Que significa isso? Manda com poder e autoridade aos espíritos imundos, e eles saem?”.*

37. E corria a sua fama por todos os lugares da circunvi­zinhança. (= Mt 8,14-22 = Mc 1,29-38)

38. Saindo Jesus da sinagoga, entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava com febre alta; e pediram-lhe por ela.

39. Inclinando-se sobre ela, ordenou ele à febre, e a febre deixou-a. Ela levantou-se imediatamente e pôs-se a servi-los.

40. Depois do pôr do sol, todos os que tinham enfermos de diversas moléstias lhos traziam. Impondo-lhes a mão, os sarava.

41. De muitos saíam os demônios, aos gritos, dizendo: “Tu és o Filho de Deus”. Mas ele repreendia-os severamente, não lhes permitindo falar, porque sabiam que ele era o Cristo.

42. Ao amanhecer, ele saiu e retirou-se para um lugar afastado. As multidões o procuravam e foram até onde ele estava e queriam detê-lo, para que não as deixasse.

43. Mas ele disse-lhes: “É necessário que eu anuncie a Boa-Nova do Reino de Deus também às outras cidades, pois essa é a minha missão”.

44. E andava pregando nas sinagogas da Galileia.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Terra Seca | Eliana Ribeiro

Arroz com Banana-da-Terra - Chef Taico

 


São Lucas, 3

 1. No ano décimo quinto do reinado do imperador Tibério, sendo Pôncio Pilatos governador da Judeia, Herodes, tetrarca da Galileia, seu irmão Filipe, tetrarca da Itureia e da província de Traconites, e Lisânias, tetrarca da Abilina,

2. sendo sumos sacerdotes Anás e Caifás, veio a palavra do Senhor no deserto a João, filho de Zaca­rias.

3. Ele percorria toda a região do Jordão, pregando o batismo de arrependimento para a remissão dos pecados,

4. como está escrito no livro das palavras do profeta Isaías (40,3ss): Uma voz clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.

5. Todo vale será aterrado, e todo monte e outeiro serão arrasados; se tornará direito o que estiver torto, e os caminhos escabrosos serão aplainados.

6. Todo homem verá a salvação de Deus.

7. Dizia, pois, ao povo que vinha para ser batizado por ele: “Raça de víboras! Quem vos ensinou a fugir da ira iminente?

8. Fazei, pois, uma conversão realmente frutuosa e não comeceis a dizer: Temos Abraão por pai. Pois vos digo: Deus tem poder para destas pedras suscitar filhos a Abraão.

9. O machado já está posto à raiz das árvores. E toda árvore que não der fruto bom será cortada e lançada ao fogo”.

10. Perguntava-lhe a multidão: “Que devemos fazer?”.

 

11. Ele res­pondia: “Quem tem duas túnicas dê uma ao que não tem; e quem tem o que comer, faça o mesmo”.

12. Também publicanos vie­ram para ser batizados, e perguntaram-lhe: “Mestre, que devemos fazer?”.*

13. Ele lhes respondeu: “Não exijais mais do que vos foi ordenado”.

14. Do mesmo modo, os soldados lhe perguntavam: “E nós, que devemos fazer?”.Respondeu-lhes: “Não pratiqueis violência nem defraudeis a ninguém, e contentai-vos com o vosso soldo”.

15. Ora, como o povo estivesse na expectativa, e como todos perguntassem em seus corações se talvez João fosse o Cristo,

16. ele tomou a palavra, dizendo a todos: “Eu vos batizo na água, mas eis que vem outro mais poderoso do que eu, a quem não sou digno de lhe desatar a correia das sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo.

17. Ele tem a pá na mão e limpará a sua eira, e recolherá o trigo ao seu celeiro, mas queimará as palhas num fogo inextinguível”.

18. É assim que ele anunciava ao povo a Boa-Nova, e dirigia-lhe ainda muitas outras exortações.

19. Mas Herodes, o tetrarca, repreendido por ele por causa de Herodíades, mulher de seu irmão, e por causa de todos os crimes que praticara,

 20. acrescentou a todos eles também este: encerrou João no cárcere. (= Mt 3,13-17 = Mc 1,9ss = Jo 1,31-34)

 

22. e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e veio do céu uma voz: “Tu és o meu Filho bem-amado; em ti ponho minha afeição”. (= Mt 1,1-17)

23. Quando Jesus começou o seu ministério, tinha cerca de trinta anos, e era tido por filho de José, filho de Heli, filho de Matat,

24. filho de Levi, filho de Melqui, filho de Jané, filho de José,

25. filho de Matatias, filho de Amós, filho de Naum, filho de Hesli, filho de Nagé,

26. filho de Maat, filho de Matatias, filho de Semei, filho de José, filho de Judá,

27. filho de Joanã, filho de Resa, filho de Zorobabel, filho de Salatiel, filho de Neri,

28. filho de Melqui, filho de Adi, filho de Cosã, filho de Elmadão, filho de Her,

29. filho de Jesus, filho de Eliezer, filho de Jorim, filho de Matat, filho de Levi,

30. filho de Simeão, filho de Judá, filho de José, filho de Jonão, filho de Eliacim,

31. filho de Meleia, filho de Mena, filho de Matata, filho de Natã, filho de Davi,

32. filho de Jessé, filho de Obed, filho de Booz, filho de Salmon, filho de Naason,

33. filho de Aminadab, filho de Arão, filho de Esron, filho de Farés, filho de Judá,

34. filho de Jacó, filho de Isaac, filho de Abraão, filho de Taré, filho de Nacor,

35. filho de Sarug, filho de Ragau, filho de Faleg, filho de Eber, filho de Salé,

36. filho de Cainã, filho de Arfaxad, filho de Sem, filho de Noé, filho de Lamec,

37. filho de Matusalém, filho de Henoc, filho de Jared, filho de Malaleel, filho de Cainã,

38. filho de Henós, filho de Set, filho de Adão, filho de Deus.* (= Mt 4,1-11 = Mc 1,12s)

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

5 acabamentos sem overloque, só na máquina doméstica | Josi Faria

 

"E no final eu acredito que não precisamos fazer nada para sermos amados.
Passamos as nossas vidas a tentar perecer mais bonitas, mais inteligentes.
Mas percebi duas coisas: aqueles que nos amam vêem-nos com o coração e atribuem-nos qualidades além das que realmente temos. E quem nã0 quer nos amar nunca vai ficar satisfe¦to com todo nosso esforço.
Sim, eu realmente acredito que é importante deixar nossas imperfe¦ções em paz. Elas são preciosas para entender aqueles que nos vêem com o coração."
- Frida Kahlo


 

“Estou aprendendo, pouco a pouco, que reagir nem sempre faz diferença. Não muda o que aconteceu, não transforma desrespeito em respeito, e muito menos faz alguém amar ou entender você de repente. Algumas batalhas simplesmente não merecem ser travadas. Às vezes, a força está em deixar ir: deixar as coisas seguirem seu curso, soltar as pessoas que já não pertencem ao seu caminho, e desistir de buscar explicações que nunca virão.
Estou descobrindo que a verdadeira paz não depende do que acontece ao meu redor, mas do que cultivo dentro de mim. Quando paro de tentar controlar o externo e foco em me fortalecer por dentro, percebo que há liberdade em não reagir a tudo que me fere ou incomoda. É nesse silêncio que encontro espaço para crescer, curar e viver de forma mais leve.
A felicidade começa quando deixamos de dar poder às pequenas coisas que nos desgastam. A vida flui melhor quando não damos a ela o peso desnecessário de expectativas frustradas.”
Autor: Rania

 

Eu tenho pensado nas pessoas que me somam...
Naquelas que gastam seu tempo e energia comigo, insistindo de várias formas, para que o meu riso seja constante e as preocupações, pequenas.
Naquelas pessoas que me pegam pela mão e me ajudam a atravessar abismos...
Eu tenho pensado nas pessoas que fazem abrigo no coração, pra eu morar.
Naquelas que tecem milhares de sorrisos no meu rosto. Naquelas que constroem inúmeras certezas em cima do meu medo. Naquelas que plantam pés de esperança, no vaso de entrada, pra encantar meu olhar...
Por aquelas pessoas que não desistem de mim...
Eu agradeço!!!... 🙏
Cris Carvalho

 

“Devagarinho a gente vai arrumando a casa... Reposicionando o que habita em nós, jogando fora o que não nos serve mais, para que, o novo que vai chegando, tenha seu lugar.
Tirando o pó do que precisa ficar, matando saudades do que guardamos com carinho. Pintando o que perdeu a cor, limpando, lavando, tirando aquelas manchinhas que deixamos escapar. À vida é um eterno arrumar e desarrumar, em que cabe a gente ter coragem de se transformar.”
Rachel Carvalho

 

… Às vezes a vida nos ensina que as coisas mais preciosas são aquelas que não tem preço.
É o cheiro de café pela manhã, o som suave da chuva batendo na janela, ou o brilho de um pôr do sol que por um instante pára o tempo.
As coisas mais simples têm uma força silenciosa.
Eles nos lembram que no meio do caos, o que realmente importa não é o que podemos acumular, mas os momentos que podemos sentir.
A simplicidade tem uma espécie de magia.
Está no riso sem motivo, na flor que floresce no meio do concreto, no abraço apertado de alguém que amamos. São esses detalhes que nos fazem perceber que não precisamos de muito para nos sentirmos completos.
A vida passa rápido, e a beleza está em aprender a desacelerar, ver o que está sempre à nossa frente, mas muitas vezes esquecemos de apreciar.
No final, não são as grandes conquistas que definem a nossa história, mas os pequenos gestos, aqueles que talvez ninguém veja, mas aqueles que enchem a alma... "
(Clarisse Lispector)

 


São Lucas, 2

9. Um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu ao redor deles, e tiveram grande temor.

10. O anjo disse-lhes: “Não temais, eis que vos anuncio uma Boa-Nova que será alegria para todo o povo:

11. hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor.

12. Isto vos servirá de sinal: achareis um recém-nascido envolto em faixas e posto numa manjedoura”.

13. E subitamente ao anjo se juntou uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus e dizia:

14. “Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens, objetos da benevolência (divina).”*

15. Depois que os anjos os dei­xaram e voltaram para o céu, falaram os pastores uns com os outros: “Vamos até Belém e vejamos o que se realizou e o que o Senhor nos manifestou”.

16. Foram com grande pressa e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura.

17. Vendo-o, contaram o que se lhes havia dito a respeito deste menino.

18. Todos os que os ouviam admi­ravam-se das coisas que lhes contavam os pastores.

19. Maria conservava todas essas palavras, meditando-as no seu coração.

20. Voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, e que estava de acordo com o que lhes fora dito.

21. Completados que foram os oito dias para ser circuncidado o menino, foi-lhe posto o nome de Jesus, como lhe tinha chamado o anjo, antes de ser concebido no seio materno.

22. Concluídos os dias da sua purificação segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentar ao Senhor,

23. conforme o que está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor” (Ex 13,2);

24. e para oferecerem o sacrifício prescrito pela Lei do Senhor, um par de rolas ou dois pombinhos.

25. Ora, havia em Jerusalém um homem chamado Simeão. Esse homem, justo e piedoso, esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava nele.*

26. Fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que não morreria sem primeiro ver o Cristo do Senhor.

27. Impelido pelo Espírito Santo, foi ao templo. E tendo os pais apresentado o menino Jesus, para cumprirem a respeito dele os preceitos da Lei,

28. tomou-o em seus braços e louvou a Deus nestes termos:

29. “Agora, Senhor, deixai o vosso servo ir em paz, segundo a vossa palavra.

30. Porque os meus olhos viram a vossa salvação

31. que preparastes diante de todos os povos,

32. como luz para iluminar as nações, e para a glória de vosso povo de Israel”.

33. Seu pai e sua mãe estavam admirados das coisas que dele se diziam.

34. Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua mãe: “Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições,

35. a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpas­sa­rá a tua alma”.*

36. Havia também uma profetisa chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser; era de idade avançada.

37. Depois de ter vivido sete anos com seu marido desde a sua virgindade, ficara viú­va e agora, com oitenta e quatro anos, não se apartava do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações.

38. Chegando ela à mesma hora, louvava a Deus e falava de Jesus a todos aqueles que em Jerusalém esperavam a libertação.

39. Após terem observado tudo segundo a Lei do Senhor, voltaram para a Galileia, à sua cidade de Nazaré.

40. O menino ia crescendo e se fortificava: estava cheio de sabedoria, e a graça de Deus repousava nele.

41. Seus pais iam todos os anos a Jerusalém para a festa da Páscoa.

42. Tendo ele atingido doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa.

43. Acabados os dias da festa, quando voltavam, ficou o menino Jesus em Jerusalém, sem que os seus pais o percebessem.

44. Pensando que ele estivesse com os seus companheiros de comitiva, andaram caminho de um dia e o buscaram entre os parentes e conhecidos.

45. Mas não o encontrando, voltaram a Jerusalém, à procura dele.

46. Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.

47. Todos os que o ouviam estavam maravilhados da sabedoria de suas respostas.

48. Quando eles o viram, ficaram admirados. E sua mãe disse-lhe: “Meu filho, que nos fizeste?! Eis que teu pai e eu andávamos à tua procura, cheios de aflição”.

49. Respondeu-lhes ele: “Por que me procurá­veis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?”.*

50. Eles, porém, não compreen­deram o que ele lhes dissera.

51. Em seguida, desceu com eles a Nazaré e lhes era submisso. Sua mãe guardava todas essas coisas no seu coração.

52. E Jesus crescia em estatura, em sabedoria e graça, diante de Deus e dos homens. (= Mt 3,1-12 = Mc 1,1-8)

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"Fechei os olhos e pedi um favor ao vento...
- leve tudo que for desnecessário...
- ando cansada de bagagens pesadas...
daqui pra frente,
apenas o que couber
no bolso e no coração..."
Cora Coralina

  Jeremias, 15   16. Vede: é por vós que sofro ultrajes da parte daqueles que desprezam vossas palavras. Aniquilai-os. Vossa palavra cons...