Deus me protejaim e da maldade de ge de mnte boa. Chico César

Deus me protejaim e da maldade de ge de mnte boa. Chico César
É aqui onde eu me escondo do vento, me abrigo da chuva, invento canções pra passar o tempo e deixo a brisa me levar. Aqui eu conto histórias, revivo memórias, me espreguiço em lençóis antigos, carregados de saudade, escrevo poesia num papel de pão. Aqui eu fiz um canteiro com minhas flores preferidas, pendurei vasinhos verdes com ramas mais verdes ainda. Tem onze horas abertas, fumaça de café fresco e uma rede pra balançar. Aqui é o meu canto, meu mundo, meu remanso. Este é o meu lugar. -Eunice Ramos.

sábado, 11 de janeiro de 2025

 


 Lucas 8


1 E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele,

2 E algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios;

3 E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens.

4 E, ajuntando-se uma grande multidão, e vindo de todas as cidades ter com ele, disse por parábola:

5 Um semeador saiu a semear a sua semente e, quando semeava, caiu alguma junto do caminho, e foi pisada, e as aves do céu a comeram;

6 E outra caiu sobre pedra e, nascida, secou-se, pois que não tinha umidade;

7 E outra caiu entre espinhos e crescendo com ela os espinhos, a sufocaram;

8 E outra caiu em boa terra, e, nascida, produziu fruto, a cento por um. Dizendo ele estas coisas, clamava: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

9 E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Que parábola é esta?

10 E ele disse: A vós vos é dado conhecer os mistérios do reino de Deus, mas aos outros por parábolas, para que vendo, não vejam, e ouvindo, não entendam.

11 Esta é, pois, a parábola: A semente é a palavra de Deus;

12 E os que estão junto do caminho, estes são os que ouvem; depois vem o diabo, e tira-lhes do coração a palavra, para que não se salvem, crendo;

13 E os que estão sobre pedra, estes são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como não têm raiz, apenas crêem por algum tempo, e no tempo da tentação se desviam;

14 E a que caiu entre espinhos, esses são os que ouviram e, indo pordiante, são sufocados com os cuidados e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com perfeição;

15 E a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a palavra, a conservam num coração honesto e bom, e dão fruto com perseverança.

16 E ninguém, acendendo uma candeia, a cobre com algum vaso, ou a põe debaixo da cama; mas põe-na no velador, para que os que entram vejam a luz.

17 Porque não há coisa oculta que não haja de manifestar-se, nem escondida que não haja de saber-se e vir à luz.

18 Vede, pois, como ouvis; porque a qualquer que tiver lhe será dado, e a qualquer que não tiver até o que parece ter lhe será tirado.

19 E foram ter com ele sua mãe e seus irmãos, e não podiam aproximar-se dele, por causa da multidão.

20 E foi-lhe dito: Estão lá fora tua mãe e teus irmãos, que querem ver-te.

21 Mas, respondendo ele, disse-lhes: Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a executam.

22 E aconteceu que, num daqueles dias, entrou num barco com seus discípulos, e disse-lhes: Passemos para o outro lado do lago. E partiram.

23 E, navegando eles, adormeceu; e sobreveio uma tempestade de vento no lago, e enchiam-se de água, estando em perigo.

24 E, chegando-se a ele, o despertaram, dizendo: Mestre, Mestre, perecemos. E ele, levantando-se, repreendeu o vento e a fúria da água; e cessaram, e fez-se bonança.

25 E disse-lhes: Onde está a vossa fé? E eles, temendo, maravilharam-se, dizendo uns aos outros: Quem é este, que até aos ventos e à água manda, e lhe obedecem?

26 E navegaram para a terra dos gadarenos, que está defronte da Galiléia.

27 E, quando desceu para terra, saiu-lhe ao encontro, vindo da cidade, um homem que desde muito tempo estava possesso de demônios, e não andava vestido, nem habitava em qualquer casa, mas nos sepulcros.

28 E, quando viu a Jesus, prostrou-se diante dele, exclamando, e dizendo com grande voz: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes.

29 Porque tinha ordenado ao espírito imundo que saísse daquele homem; pois já havia muito tempo que o arrebatava. E guardavamno preso, com grilhões e cadeias; mas, quebrando as prisões, era impelido pelo demônio para os desertos.

30 E perguntou-lhe Jesus, dizendo: Qual é o teu nome? E ele disse: Legião; porque tinham entrado nele muitos demônios.

31 E rogavam-lhe que os não mandasse para o abismo.

32 E andava ali pastando no monte uma vara de muitos porcos; e rogaram-lhe que lhes concedesse entrar neles; e concedeu-lho.

33 E, tendo saído os demônios do homem, entraram nos porcos, e a manada precipitou-se de um despenhadeiro no lago, e afogou-se.

34 E aqueles que os guardavam, vendo o que acontecera, fugiram, e foram anunciá-lo na cidade e nos campos.

35 E saíram a ver o que tinha acontecido, e vieram ter com Jesus. Acharam então o homem, de quem haviam saído os demônios, vestido, e em seu juízo, assentado aos pés de Jesus; e temeram.

36 E os que tinham visto contaram-lhes também como fora salvo aquele endemoninhado.

37 E toda a multidão da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse deles; porque estavam possuídos de grande temor. E entrando ele no barco, voltou.

38 E aquele homem, de quem haviam saído os demônios, rogou-lhe que o deixasse estar com ele; mas Jesus o despediu, dizendo:

39 Torna para tua casa, e conta quão grandes coisas te fez Deus. E ele foi apregoando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito.

40 E aconteceu que, quando voltou Jesus, a multidão o recebeu, porque todos o estavam esperando.

41 E eis que chegou um homem de nome Jairo, que era príncipe da sinagoga; e, prostrando-se aos pés de Jesus, rogava-lhe que entrasse em sua casa;

42 Porque tinha uma filha única, quase de doze anos, que estava à morte. E indo ele, apertava-o a multidão.

43 E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue, havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada,

44 Chegando por detrás dele, tocou na orla do seu vestido, e logo estancou o fluxo do seu sangue.

45 E disse Jesus: Quem é que me tocou? E, negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que me tocou?

46 E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude.

47 Então, vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo e, prostrando-se ante ele, declarou-lhe diante de todo o povo a causa por que lhe havia tocado, e como logo sarara.

48 E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.

49 Estando ele ainda falando, chegou um dos do príncipe da sinagoga, dizendo: A tua filha já está morta, não incomodes o Mestre.

50 Jesus, porém, ouvindo-o, respondeu-lhe, dizendo: Não temas; crê somente, e será salva.

51 E, entrando em casa, a ninguém deixou entrar, senão a Pedro, e a Tiago, e a João, e ao pai e a mãe da menina.

52 E todos choravam, e a pranteavam; e ele disse: Não choreis; não está morta, mas dorme.

53 E riam-se dele, sabendo que estava morta.

54 Mas ele, pondo-os todos fora, e pegando-lhe na mão, clamou, dizendo: Levanta-te, menina.

55 E o seu espírito voltou, e ela logo se levantou; e Jesus mandou que lhe dessem de comer.

56 E seus pais ficaram maravilhados; e ele lhes mandou que a ninguém dissessem o que havia sucedido.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Simples simples esse bico em crochê pano de prato

 

Bom dia abençoado dia para todos nós.

São Lucas, 7

1. Tendo Jesus concluído todos os seus discursos ao povo que o escutava, entrou em Cafarnaum.

2. Havia lá um centurião que tinha um servo a quem muito estimava e que estava à morte.

3. Tendo ouvido falar de Jesus, enviou-lhe alguns anciãos dos judeus, rogando-lhe que o viesse curar.

4. Aproximando-se eles de Jesus, rogavam-lhe encarecidamente: “Ele bem merece que lhe faças este favor,

5. pois é amigo da nossa nação e foi ele mesmo quem nos edificou uma sinagoga”.

6. Jesus então foi com eles. E já não estava longe da casa, quando o centurião lhe mandou dizer por amigos seus: “Senhor, não te incomodes tanto assim, porque não sou digno de que entres em minha casa;

7. por isso, nem me achei digno de chegar-me a ti, mas dize somente uma palavra e o meu servo será curado.

8. Pois também eu, simples subalterno, tenho soldados às minhas ordens; e digo a um: Vai ali! E ele vai; e a outro: Vem cá! E ele vem; e ao meu servo: Faze isto! E ele o faz”.

9. Ouvindo essas palavras, Jesus ficou admirado. E, voltando-se para o povo que o ia seguindo, disse: “Em verdade vos digo: nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”.

10. Voltando para a casa do centurião os que haviam sido enviados, encontraram o servo curado.

11. No dia seguinte, dirigiu-se Jesus a uma cidade chamada Naim. Iam com ele diversos discípulos e muito povo.

12. Ao chegar perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto a ser sepultado, filho único de uma viúva; acompanhava-a muita gente da cidade.

 

13. Vendo-a o Senhor, movido de compaixão para com ela, disse-lhe: “Não chores!”.

14. E, aproximando-se, tocou no esquife, e os que o levavam pararam. Disse Jesus: “Moço, eu te ordeno, levanta-te”.

15. Sentou-se o que estivera morto e começou a falar, e Jesus entregou-o à sua mãe.

16. Apoderou-se de todos o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta surgiu entre nós: Deus voltou os olhos para o seu povo”.

17. A notícia desse fato correu por toda a Judeia e por toda a circunvizinhança. (= Mt 11,2-19)

18. Os discípulos de João contaram-lhe todas estas coisas.

19. E João chamou dois dos seus discípulos e enviou-os a Jesus, perguntando: “És tu o que há de vir ou devemos esperar por outro?”.*

20. Chegando estes homens a ele, disseram: “João Batista enviou-nos a ti, perguntando: És tu o que há de vir ou devemos esperar por outro?”.

21. Ora, naquele momento Jesus havia curado muitas pessoas de enfermidades, de doenças e de espíritos malignos e dado a vista a muitos cegos.

22. Respondeu-lhes ele: “Ide anunciar a João o que tendes visto e ouvido: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos ficam limpos, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, aos pobres é anunciado o Evangelho;

 

23. e bem-aventurado é aquele para quem eu não for ocasião de queda!”

24. Depois que se retiraram os mensageiros de João, ele começou a falar de João ao povo: “Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento?

25. Mas que fostes ver? Um homem vestido de roupas finas? Mas os que vestem roupas preciosas e vivem no luxo estão nos palá­cios dos reis.

26. Mas, enfim, que fostes ver? Um profeta? Sim, digo-vos, e mais do que profeta.

27. Este é aquele de quem está escrito: Eis que envio o meu mensageiro ante a tua face; ele preparará o teu caminho diante de ti (Ml 3,1).

28. Pois vos digo: entre os nascidos de mulher não há maior que João. Entretanto, o menor no Reino de Deus é maior do que ele.

29. Ouvindo-o todo o povo, e mesmo os publicanos, deram razão a Deus, fazendo-se batizar com o batismo de João.

30. Os fariseus, porém, e os doutores da Lei, recusando o seu batismo, frustraram o desígnio de Deus a seu respeito.

31. A quem compararei os homens desta geração? Com quem se assemelham?

32. São seme­lhantes a meninos que, sentados na praça, falam uns com os ou­tros, dizendo: Tocamos a flauta e não dançastes; entoamos lamentações e não chorastes.

33. Pois veio João Batista, que nem comia pão nem bebia vinho, e dizeis: Ele está possuí­do do demônio.

34. Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: Eis um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e libertinos.

35. Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos”.*

36. Um fariseu convidou Jesus a ir comer com ele. Jesus entrou na casa dele e pôs-se à mesa.

37. Uma mulher pecadora da cidade, quando soube que estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro cheio de perfume;

38. e, estando a seus pés, por detrás dele, começou a chorar. Pouco depois, suas lágrimas ba­nha­vam os pés do Senhor e ela os enxugava com os cabelos, beijava-os e os ungia com o perfume.

39. Ao presenciar isso, o fariseu, que o tinha convidado, dizia consigo mesmo: “Se este homem fosse profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que o toca, pois é pecadora”.

40. Então, Jesus lhe disse: “Simão, tenho uma coisa a dizer-te”. –. “Fala, Mestre” – disse ele.

41. “Um credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários e o outro, cinquenta.

42. Não tendo eles com que pagar, perdoou a ambos a sua dívida. Qual deles o amará mais?”

43. Simão respondeu: “A meu ver, aquele a quem ele mais perdoou”. Jesus replicou-lhe: “Julgaste bem”.

44. E voltando-se para a mulher, disse a Simão: “Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não me deste água para lavar os pés; mas esta, com as suas lágrimas, regou-me os pés e enxugou-os com os seus cabelos.

 

45. Não me deste o ósculo; mas esta, desde que entrou, não cessou de beijar-me os pés.

46. Não me ungiste a cabeça com óleo; mas esta, com perfume, ungiu-me os pés.

47. Por isso, te digo: seus numerosos pecados lhe foram perdoados, porque ela tem demonstrado muito amor. Mas ao que pouco se perdoa, pouco ama”.*

48. E disse a ela: “Perdoados te são os pecados”.

49. Os que estavam com ele à mesa começaram a dizer, então: “Quem é este homem que até perdoa pecados?”.

50. Mas Jesus, dirigindo-se à mulher, disse-lhe: “Tua fé te salvou; vai em paz”.

 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

BARRRADINHO DE CROCHÊ CARREIRA ÚNICA - Barradinho Salsinha 🍀🍀 Muito prát...

 


São Lucas, 6

 1. Em dia de sábado, Jesus atra­vessava umas plantações; seus discípulos iam colhendo espigas (de trigo), debulhavam-nas na mão e comiam.

2. Alguns dos fariseus lhes di­ziam: “Por que fazeis o que não é permitido no sábado?”.

3. Jesus respondeu: “Acaso não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os seus companheiros;

4. como entrou na casa de Deus e tomou os pães da proposição e deles comeu e deu de comer aos seus companheiros, se bem que só aos sacerdotes era permitido comê-los?”*

5. E ajuntou: “O Filho do Homem é senhor também do sábado”. (= Mt 12,9-14 = Mc 3,1-6)

6. Em outro dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e ensinava. Achava-se ali um homem que tinha a mão direita seca.

7. Ora, os escribas e os fariseus observavam Jesus para ver se ele curaria no dia de sábado. Eles teriam então pretexto para acusá-lo.

 

8. Mas Jesus conhecia os pensamentos deles e disse ao homem que tinha a mão seca: “Levanta-te e põe-te em pé, aqui no meio”. Ele se levantou e ficou em pé.

9. Disse-lhes Jesus: “Pergunto-vos se no sábado é permitido fazer o bem ou o mal; salvar a vida, ou deixá-la perecer”.

10. E, relanceando os olhos sobre todos, disse ao homem: “Estende tua mão”. Ele a estendeu, e foi-lhe restabelecida a mão.

11. Mas eles encheram-se de furor e indagavam uns aos outros o que fariam a Jesus. (= Mt 10,1-4; 12,15-21 = Mc 3,13-19)

12. Naqueles dias, Jesus retirou-se a uma montanha para rezar, e passou aí toda a noite orando a Deus.

13. Ao amanhecer, chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles que chamou de apóstolos:

14. Simão, a quem deu o sobrenome de Pedro; André, seu irmão; Tiago, João, Filipe, Barto­lomeu,

15. Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Simão, chamado Zelador;

16. Judas, irmão de Tiago; e Judas Iscariotes, aquele que foi o traidor. Multidão de discípulos

17. Descendo com eles, parou numa planície. Aí se achava um grande número de seus discípulos e uma grande multidão de pessoas vindas da Judeia, de Jerusalém, da região marítima, de Tiro e Sidônia, que tinham vindo para ouvi-lo e serem curadas de suas en­fermidades.

18. E os que eram atormentados dos espíritos imundos ficavam livres.

19. Todo o povo procurava tocá-lo, pois saía dele uma força que os curava a todos. (= Mt 5ss)

20. Então, ele ergueu os olhos para os seus discípulos e disse: “Bem-aventurados vós que sois pobres, porque vosso é o Reino de Deus!*

21. Bem-aventurados vós que agora tendes fome, porque sereis fartos! Bem-aventurados vós que agora chorais, porque vos alegrareis!

22. Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos ultrajarem, e quando repelirem o vosso nome como infa­me por causa do Filho do Homem!

23. Alegrai-vos naquele dia e exultai, porque grande é o vosso galardão no céu. Era assim que os pais deles tratavam os profetas.

24. Mas ai de vós, ricos, porque tendes a vossa consolação!

25. Ai de vós, que estais fartos, porque vireis a ter fome! Ai de vós, que agora rides, porque gemereis e chorareis!

26. Ai de vós, quando vos louvarem os homens, porque assim faziam os pais deles aos falsos profetas!

27. Digo-vos a vós que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam,

28. abençoai os que vos maldizem e orai pelos que vos injuriam.

29. Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra. E ao que te tirar a capa, não impeças de levar também a túnica.

30. Dá a todo o que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho reclames.

31. O que quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles.*

32. Se amais os que vos amam, que recompensa mereceis? Também os pecadores amam aqueles que os amam.

33. E se fazeis bem aos que vos fazem bem, que recompensa mereceis? Pois o mesmo fazem também os pecadores.

34. Se emprestais àqueles de quem esperais receber, que recompensa mereceis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto.

35. Pelo contrário, amai os vossos inimigos, fazei bem e emprestai, sem daí esperar nada. E grande será a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo, porque ele é bom para com os ingratos e maus.

36. Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.

37. Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados;

38. dai, e vos será dado. Será colocada em vosso regaço medida boa, cheia, recalcada e transbordante, porque, com a mesma medida com que medirdes, sereis medidos vós também”.

39. Propôs-lhes também esta comparação: Pode acaso um cego guiar outro cego? Não cairão ambos na cova?

40. O discípulo não é supe­rior ao mestre; mas todo discípulo perfeito será como o seu mestre.

41. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão e não reparas na trave que está no teu olho?

42. Ou como podes dizer a teu irmão: Deixa-me, irmão, tirar de teu olho o argueiro, quando tu não vês a trave no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e depois enxergarás para tirar o argueiro do olho de teu irmão.

43. “Uma árvore boa não dá frutos maus, uma árvore má não dá bom fruto.

44. Porquanto cada árvore se conhece pelo seu fruto. Não se colhem figos dos espi­nheiros, nem se apanham uvas dos abrolhos.

45. O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro, porque a boca fala daquilo de que o coração está cheio.

46. Por que me chamais: Senhor, Senhor... e não fazeis o que digo?

47. Todo aquele que vem a mim ouve as minhas palavras e as prati­ca, eu vos mostrarei a quem é semelhante.

48. É semelhante ao homem que, edificando uma casa, cavou bem fundo e pôs os alicerces sobre a rocha. As águas transbordaram, precipitaram-se as torrentes contra aquela casa e não a puderam abalar, porque ela estava bem cons­truída.

 49. Mas aquele que as ouve e não as observa é seme­lhante ao homem que construiu a sua casa sobre a terra movediça, sem alicerces. A torrente investiu contra ela, e ela logo ruiu; e grande foi a ruína daquela casa.” (= Mt 8,5-13)

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

O melhor sabão em pó turbinado do canal ,de limão 🍋 folha de mamão e bic...

Barrado em crochê para pano de prato florzinha

 



São Lucas, 5

 1. Estando Jesus um dia à margem do lago de Genesaré, o povo se comprimia em redor dele para ouvir a Palavra de Deus.

2. Vendo duas barcas estacionadas à beira do lago –, pois os pescadores haviam descido delas para consertar as redes –,

3. subiu a uma das barcas que era de Simão e pediu-lhe que a afastasse um pouco da terra; e sentado, ensinava da barca o povo.

4. Quando acabou de falar, disse a Simão: “Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar”.

5. Simão respondeu-lhe: “Mestre, trabalhamos a noite inteira e nada apanhamos; mas, por causa de tua palavra, lançarei a rede”.

6. Feito isto, apanharam peixes em tanta quantidade, que a rede se lhes rompia.

7. Acenaram aos companheiros, que estavam na outra barca, para que vies­sem ajudar. Eles vieram e encheram ambas as barcas, de modo que quase iam ao fundo.

8. Vendo isso, Simão Pedro caiu aos pés de Jesus e exclamou: “Retira-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador”.

9. É que tanto ele como seus companheiros estavam assombrados por causa da pesca que haviam feito.

10. O mesmo acontecera a Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram seus companheiros. Então, Jesus disse a Simão: “Não temas; doravante serás pescador de homens”.

11. E, atracando as barcas à terra, dei­xaram tudo e o seguiram. (= Mt 8,1-4 = Mc 1,40-45)

12. Estando ele numa cidade, apareceu um homem cheio de lepra. Vendo Jesus, lançou-se com o rosto por terra e lhe suplicou: “Senhor, se queres, podes limpar-me”.

13. Jesus estendeu a mão, tocou-o e disse: “Eu quero; sê purificado!”. No mesmo ins­tante desapareceu dele a lepra.

14. Ordenou-lhe Jesus que o não contasse a ninguém, dizendo-lhe, porém: “Vai e mostra-te ao sacerdote, e oferece pela tua purificação o que Moisés prescreveu, para lhes servir de testemunho”.*

15. Entretanto, espalhava-se mais e mais a sua fama e concorriam grandes multidões para o ouvir e ser curadas das suas enfermidades.

16. Mas ele costumava retirar-se a lugares solitá­rios para orar. (= Mt 9,1-8 = Mc 2,1-12)

17. Um dia estava ele ensinando. Ao seu derredor estavam sentados fariseus e doutores da Lei, vindos de todas as localidades da Galileia, da Judeia e de Jerusalém. E o poder do Senhor fazia-o realizar várias curas.

18. Apareceram algumas pessoas trazendo num leito um homem paralítico; e procuravam introduzi-lo na casa e pô-lo diante dele.

19. Mas, não achando por onde o introduzir, por causa da multidão, subiram ao telhado e por entre as telhas o arriaram com o leito ao meio da assembleia, diante de Jesus.

20. Vendo a fé que tinham, disse Jesus: “Meu amigo, os teus pecados te são perdoados”.

21. Então, os escribas e os fariseus começaram a pensar e a dizer consigo mesmos: “Quem é este homem que profere blasfêmias? Quem pode perdoar pecados senão unicamente Deus?”.

22. Jesus, porém, penetrando nos seus pensamentos, replicou-lhes: “Que pensais nos vossos corações?

23. Que é mais fácil dizer: Perdoa­dos te são os pecados; ou dizer: Levanta-te e anda?

24. Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder de perdoar pecados (disse ele ao paralítico), eu te ordeno: levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa”.

25. No mesmo instante, levantou-se ele à vista deles, tomou o leito e partiu para casa, glorificando a Deus.

26. Todos ficaram transportados de entusiasmo e glorificavam a Deus; e tomados de temor, diziam: “Hoje vimos coisas maravilhosas”.

27. Depois disso, ele saiu e viu sen­tado ao balcão um coletor de impostos, por nome Levi, e disse-lhe: “Segue-me.”*

28. Deixando ele tudo, levantou-se e o seguiu.

29. Levi deu-lhe um grande banquete em sua casa; vários desses fiscais e outras pessoas estavam sentados à mesa com eles.

30. Os fariseus e os seus escribas puseram-se a criticar e a perguntar aos discípulos: “Por que comeis e bebeis com os publicanos e pessoas de má vida?”.

 Que é mais fácil dizer: Perdoa­dos te são os pecados; ou dizer: Levanta-te e anda?

24. Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder de perdoar pecados (disse ele ao paralítico), eu te ordeno: levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa”.

25. No mesmo instante, levantou-se ele à vista deles, tomou o leito e partiu para casa, glorificando a Deus.

26. Todos ficaram transportados de entusiasmo e glorificavam a Deus; e tomados de temor, diziam: “Hoje vimos coisas maravilhosas”.

27. Depois disso, ele saiu e viu sen­tado ao balcão um coletor de impostos, por nome Levi, e disse-lhe: “Segue-me.”*

28. Deixando ele tudo, levantou-se e o seguiu.

29. Levi deu-lhe um grande banquete em sua casa; vários desses fiscais e outras pessoas estavam sentados à mesa com eles.

30. Os fariseus e os seus escribas puseram-se a criticar e a perguntar aos discípulos: “Por que comeis e bebeis com os publicanos e pessoas de má vida?”.

31. Respondeu-lhes Jesus: “Não são os homens de boa saúde que necessitam de médico, mas sim os enfermos.

32. Não vim chamar à conversão os justos, mas sim os pecadores”. (= Mt 9,9-17 = Mc 2,13-22)

33. Eles então lhe disseram: “Os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam com frequência e fazem longas orações, mas os teus comem e bebem...”.

34. Jesus respondeu-lhes: “Porventura podeis vós obrigar a jejuar os amigos do esposo, enquanto o esposo está com eles?

35. Virão dias em que o esposo lhes será tirado; então jejuarão”.

36. Propôs-lhes também esta comparação: “Ninguém rasga um pedaço de roupa nova para remen­dar uma roupa velha, porque assim estragaria uma roupa nova. Além disso, o remendo novo não assentaria bem na roupa velha.

37. Também ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho novo arrebentará os odres; e entornará o vinho, e os odres se estragarão;

38. mas o vinho novo deve-se pôr em odres novos, e assim ambos se conservam.

39. Demais, ninguém que bebeu do vinho velho quer já do novo, porque diz: “O vinho velho é melhor”* (= Mt 12,1-8 = Mc 2,23-28)

sábado, 4 de janeiro de 2025

 


Às vezes precisamos ficar sozinhos para reorganizar nossa vida, fazer uma faxina em nosso coração, jogar fora alguns sentimentos, limpar aquilo tudo que esta fazendo mal e bloqueando nossas artérias e impedindo que coisas boas cheguem.
Acho que esse é o momento de jogar fora toda mobília velha que não tem mais utilidade, lustrar outras e redecorar tudo. Não adianta guardar aquilo que não serve mais e fica apenas ocupando espaço de outras belas coisas que podemos colocar no lugar.
É chegada a hora da renovação, recomeço, hora de tirar a poeira do passado, tirar as ervas daninhas do jardim, podar as flores, plantar novas sementes e esperar elas desabrochem mais lindas que nunca.
Sérgio Fornasari

 


“Feliz é aquele que não sabota o caminho alheio, que não deseja o que é do outro, que não tenta ser quem não é, que não usufrui daquilo que não é seu, que não prejudica ninguém só para se dar bem. Vive bem quem vive honestamente, e só cresce na vida, quem sabe dar valor ao que é, e ao que tem.”
Cecilia Sfalsin

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