A arte de ser feliz. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz. Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim. Cecilia Meireles * " NÃO DEIXE AS PESSOAS TE COLOCAREM NAS TEMPESTADES DELAS. COLOQUE-AS NA SUA PAZ. Buda
Deus me protejaim e da maldade de ge de mnte boa. Chico César
É aqui onde eu me escondo do vento, me abrigo da chuva, invento canções pra passar o tempo e deixo a brisa me levar. Aqui eu conto histórias, revivo memórias, me espreguiço em lençóis antigos, carregados de saudade, escrevo poesia num papel de pão. Aqui eu fiz um canteiro com minhas flores preferidas, pendurei vasinhos verdes com ramas mais verdes ainda. Tem onze horas abertas, fumaça de café fresco e uma rede pra balançar. Aqui é o meu canto, meu mundo, meu remanso. Este é o meu lugar. -Eunice Ramos.
domingo, 19 de janeiro de 2025
Isaías, 60
1. Levanta-te, sê radiosa, eis a tua luz! A glória do Senhor se levanta sobre ti.*
2. Vê, a noite cobre a terra e a escuridão, os povos, mas sobre ti levanta-se o Senhor, e sua glória te ilumina.
São Lucas, 1
78. Graças à ternura e misericórdia de nosso Deus, que nos vai trazer do alto a visita do Sol nascente,*
79. que há de iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte e dirigir os nossos passos no caminho da paz.”
sexta-feira, 17 de janeiro de 2025
quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
terça-feira, 14 de janeiro de 2025
Bom dia!!!
São Lucas, 9
1. Reunindo Jesus os doze apóstolos, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para curar enfermidades.
2. Enviou-os a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos.
3. Disse-lhes: “Não leveis coisa alguma para o caminho, nem bordão, nem mochila, nem pão, nem dinheiro, nem tenhais duas túnicas.
4. Em qualquer casa em que entrardes, ficai ali até que deixeis aquela localidade.
5. Onde ninguém vos receber, deixai aquela cidade e em testemunho contra eles sacudi a poeira dos vossos pés”.
6. Partiram, pois, e percorriam as aldeias, pregando o Evangelho e fazendo curas por toda parte. (= Mt 14,1s = Mc 6,14ss)
7. O tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que Jesus fazia e ficou perplexo. Uns diziam: “É João que ressurgiu dos mortos”; outros: “É Elias que apareceu”;
8. e ainda outros: “É um dos antigos profetas que ressuscitou”.
9. Mas Herodes dizia: “Eu degolei a João. Quem é, pois, este, de quem ouço tais coisas?”. E procurava ocasião de vê-lo. (= Mt 14,13-21 = Mc 6,30-44 = Jo 6,1-15)
10. Os apóstolos, ao voltarem, contaram a Jesus tudo o que haviam feito. Tomando-os ele consigo à parte, dirigiu-se a um lugar deserto para o lado de Betsaida.
11. Logo que a multidão o soube, o foi seguindo; Jesus recebeu-os e falava-lhes do Reino de Deus. Restabelecia também a saúde dos doentes.
12. Ora, o dia começava a declinar e os Doze foram dizer-lhe: “Despede as turbas, para que vão pelas aldeias e sítios da vizinhança e procurem alimento e hospedagem, porque aqui estamos num lugar deserto”.
13. Jesus replicou-lhes: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Retrucaram eles: “Não temos mais do que cinco pães e dois peixes, a menos que nós mesmos vamos e compremos mantimentos para todo este povo”.
14. (Pois eram quase cinco mil homens.) Jesus disse aos discípulos: “Mandai-os sentar, divididos em grupos de cinquenta”.
15. Assim o fizeram e todos se assentaram.
16. Então, Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, levantou os olhos ao céu, abençoou-os, partiu-os e deu-os a seus discípulos, para que os servissem ao povo.
17. E todos comeram e ficaram fartos. Do que sobrou recolheram ainda doze cestos de pedaços.* (=Mt 16,13-23 = Mc 8,27-33)
18. Num dia em que ele estava a orar a sós com os discípulos, perguntou-lhes: “Quem dizem que eu sou?”.
19. Responderam-lhe: “Uns dizem que és João Batista; outros, Elias; outros pensam que ressuscitou algum dos antigos profetas”.
20. Perguntou-lhes, então: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”.
21. Ordenou-lhes energicamente que não o dissessem a ninguém. (= Mt 16,24-28 = Mc 8,34–9,1 = Jo 12,25)
22. Ele acrescentou: “É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas. É necessário que seja levado à morte e que ressuscite ao terceiro dia”.
23. Em seguida, dirigiu-se a todos: “Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me.
24. Porque, quem quiser salvar a sua vida, irá perdê-la; mas quem sacrificar a sua vida por amor de mim, irá salvá-la.
25. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vem a perder-se a si mesmo e se causa a sua própria ruína?
26. Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na sua glória, na glória de seu Pai e dos santos anjos.
27. Em verdade vos digo: dos que aqui se acham, alguns há que não morrerão, até que vejam o Reino de Deus”. (= Mt 17,1-19 = Mc 9,2-10)
28. Passados uns oito dias, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e subiu ao monte para orar.
29. Enquanto orava, transformou-se o seu rosto e as suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura.
30. E eis que falavam com ele dois personagens: eram Moisés e Elias,
31. que apareceram envoltos em glória, e falavam da morte dele, que se havia de cumprir em Jerusalém.*
32. Entretanto, Pedro e seus companheiros tinham-se deixado vencer pelo sono; ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois personagens em sua companhia.
33. Quando estes se apartaram de Jesus, Pedro disse: “Mestre, é bom estarmos aqui. Podemos levantar três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias!...”. Ele não sabia o que dizia.
34. Enquanto ainda assim falava, veio uma nuvem e encobriu-os com a sua sombra; e os discípulos, vendo-os desaparecer na nuvem, tiveram um grande pavor.
35. Então, da nuvem saiu uma voz: “Este é o meu Filho muito amado; ouvi-o!”.
36. E, enquanto ainda ressoava esta voz, achou-se Jesus sozinho. Os discípulos calaram-se e a ninguém disseram naqueles dias coisa alguma do que tinham visto. (Mt 17,14-20 = Mc 9,14-29)
37. No dia seguinte, descendo eles do monte, veio ao encontro de Jesus uma grande multidão.
38. Eis que um homem exclamou do meio da multidão: “Mestre, rogo-te que olhes para meu filho, pois é o único que tenho.
39. Um espírito se apodera dele e subitamente dá gritos, lança-o por terra, agita-o com violência, fá-lo espumar e só o larga depois de o deixar todo ofegante.
40. Pedi a teus discípulos que o expelissem, mas não o puderam fazer”.
41. Respondeu Jesus: “Ó geração incrédula e perversa, até quando estarei convosco e vos aturarei? Traze cá teu filho”.
42. E quando ele ia chegando, o demônio lançou-o por terra e agitou-o violentamente. Mas Jesus intimou o espírito imundo, curou o menino e o restituiu a seu pai.
43. Todos ficaram pasmados ante a grandeza de Deus. (= Mt 17,21s = Mc 9,30ss) Como todos se admirassem de tudo o que Jesus fazia, disse ele a seus discípulos:
44. “Gravai nos vossos corações estas palavras: O Filho do Homem há de ser entregue às mãos dos homens!”.
45. Eles, porém, não entendiam essa palavra e era-lhes obscura, de modo que não alcançaram o seu sentido; e tinham medo de lhe perguntar a esse respeito. (= Mt 18,1-6 = Mc 9,33-39)
46. Veio-lhes então o pensamento de qual deles seria o maior.
47. Penetrando Jesus nos pensamentos de seus corações, tomou um menino, colocou-o junto de si e disse-lhes:
48. “Todo o que recebe este menino em meu nome, a mim é que recebe; e quem recebe a mim recebe aquele que me enviou; pois quem dentre vós for o menor, esse será grande”.
49. João tomou a palavra e disse: “Mestre, vimos um homem que expelia demônios em teu nome, e nós lho proibimos, porque não é dos nossos”.
50. Mas Jesus lhe disse: “Não lho proibais; porque, o que não é contra vós é a vosso favor”.
51. Aproximando-se o tempo em que Jesus devia ser arrebatado deste mundo, ele resolveu dirigir-se a Jerusalém.
52. Enviou diante de si mensageiros que, tendo partido, entraram em uma povoação dos samaritanos para lhe arranjar pousada.
53. Mas não o receberam, por ele dar mostras de que ia para Jerusalém.
54. Vendo isso, Tiago e João disseram: “Senhor, queres que mandemos que desça fogo do céu e os consuma?”.
55. Jesus voltou-se e repreendeu-os severamente. [“Não sabeis de que espírito sois animados.*
56. O Filho do Homem não veio para perder as vidas dos homens, mas para salvá-las.”] Foram então para outra povoação.
57. Enquanto caminhavam, um homem lhe disse: “Senhor, te seguirei para onde quer que vás”.
58. Jesus replicou-lhe: “As raposas têm covas e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”.
59. A outro disse: “Segue-me”. Mas ele pediu: “Senhor, permite-me ir primeiro enterrar meu pai”.
60. Mas Jesus disse-lhe: “Deixa que os mortos enterrem seus mortos; tu, porém, vai e anuncia o Reino de Deus”.
61. Um outro ainda lhe falou: “Senhor, te seguirei, mas permite primeiro que me despeça dos que estão em casa”.
62. Mas Jesus disse-lhe: “Aquele que põe a mão no arado e olha para trás não é apto para o Reino de Deus”. (= Mt 9,37ss; 10,7-16.40; 11,21-24)
domingo, 12 de janeiro de 2025
sábado, 11 de janeiro de 2025
Lucas 8
1 E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele,
2 E algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios;
3 E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens.
4 E, ajuntando-se uma grande multidão, e vindo de todas as cidades ter com ele, disse por parábola:
5 Um semeador saiu a semear a sua semente e, quando semeava, caiu alguma junto do caminho, e foi pisada, e as aves do céu a comeram;
6 E outra caiu sobre pedra e, nascida, secou-se, pois que não tinha umidade;
7 E outra caiu entre espinhos e crescendo com ela os espinhos, a sufocaram;
8 E outra caiu em boa terra, e, nascida, produziu fruto, a cento por um. Dizendo ele estas coisas, clamava: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
9 E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Que parábola é esta?
10 E ele disse: A vós vos é dado conhecer os mistérios do reino de Deus, mas aos outros por parábolas, para que vendo, não vejam, e ouvindo, não entendam.
11 Esta é, pois, a parábola: A semente é a palavra de Deus;
12 E os que estão junto do caminho, estes são os que ouvem; depois vem o diabo, e tira-lhes do coração a palavra, para que não se salvem, crendo;
13 E os que estão sobre pedra, estes são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como não têm raiz, apenas crêem por algum tempo, e no tempo da tentação se desviam;
14 E a que caiu entre espinhos, esses são os que ouviram e, indo pordiante, são sufocados com os cuidados e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com perfeição;
15 E a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a palavra, a conservam num coração honesto e bom, e dão fruto com perseverança.
16 E ninguém, acendendo uma candeia, a cobre com algum vaso, ou a põe debaixo da cama; mas põe-na no velador, para que os que entram vejam a luz.
17 Porque não há coisa oculta que não haja de manifestar-se, nem escondida que não haja de saber-se e vir à luz.
18 Vede, pois, como ouvis; porque a qualquer que tiver lhe será dado, e a qualquer que não tiver até o que parece ter lhe será tirado.
19 E foram ter com ele sua mãe e seus irmãos, e não podiam aproximar-se dele, por causa da multidão.
20 E foi-lhe dito: Estão lá fora tua mãe e teus irmãos, que querem ver-te.
21 Mas, respondendo ele, disse-lhes: Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a executam.
22 E aconteceu que, num daqueles dias, entrou num barco com seus discípulos, e disse-lhes: Passemos para o outro lado do lago. E partiram.
23 E, navegando eles, adormeceu; e sobreveio uma tempestade de vento no lago, e enchiam-se de água, estando em perigo.
24 E, chegando-se a ele, o despertaram, dizendo: Mestre, Mestre, perecemos. E ele, levantando-se, repreendeu o vento e a fúria da água; e cessaram, e fez-se bonança.
25 E disse-lhes: Onde está a vossa fé? E eles, temendo, maravilharam-se, dizendo uns aos outros: Quem é este, que até aos ventos e à água manda, e lhe obedecem?
26 E navegaram para a terra dos gadarenos, que está defronte da Galiléia.
27 E, quando desceu para terra, saiu-lhe ao encontro, vindo da cidade, um homem que desde muito tempo estava possesso de demônios, e não andava vestido, nem habitava em qualquer casa, mas nos sepulcros.
28 E, quando viu a Jesus, prostrou-se diante dele, exclamando, e dizendo com grande voz: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes.
29 Porque tinha ordenado ao espírito imundo que saísse daquele homem; pois já havia muito tempo que o arrebatava. E guardavamno preso, com grilhões e cadeias; mas, quebrando as prisões, era impelido pelo demônio para os desertos.
30 E perguntou-lhe Jesus, dizendo: Qual é o teu nome? E ele disse: Legião; porque tinham entrado nele muitos demônios.
31 E rogavam-lhe que os não mandasse para o abismo.
32 E andava ali pastando no monte uma vara de muitos porcos; e rogaram-lhe que lhes concedesse entrar neles; e concedeu-lho.
33 E, tendo saído os demônios do homem, entraram nos porcos, e a manada precipitou-se de um despenhadeiro no lago, e afogou-se.
34 E aqueles que os guardavam, vendo o que acontecera, fugiram, e foram anunciá-lo na cidade e nos campos.
35 E saíram a ver o que tinha acontecido, e vieram ter com Jesus. Acharam então o homem, de quem haviam saído os demônios, vestido, e em seu juízo, assentado aos pés de Jesus; e temeram.
36 E os que tinham visto contaram-lhes também como fora salvo aquele endemoninhado.
37 E toda a multidão da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse deles; porque estavam possuídos de grande temor. E entrando ele no barco, voltou.
38 E aquele homem, de quem haviam saído os demônios, rogou-lhe que o deixasse estar com ele; mas Jesus o despediu, dizendo:
39 Torna para tua casa, e conta quão grandes coisas te fez Deus. E ele foi apregoando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito.
40 E aconteceu que, quando voltou Jesus, a multidão o recebeu, porque todos o estavam esperando.
41 E eis que chegou um homem de nome Jairo, que era príncipe da sinagoga; e, prostrando-se aos pés de Jesus, rogava-lhe que entrasse em sua casa;
42 Porque tinha uma filha única, quase de doze anos, que estava à morte. E indo ele, apertava-o a multidão.
43 E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue, havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada,
44 Chegando por detrás dele, tocou na orla do seu vestido, e logo estancou o fluxo do seu sangue.
45 E disse Jesus: Quem é que me tocou? E, negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que me tocou?
46 E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude.
47 Então, vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo e, prostrando-se ante ele, declarou-lhe diante de todo o povo a causa por que lhe havia tocado, e como logo sarara.
48 E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.
49 Estando ele ainda falando, chegou um dos do príncipe da sinagoga, dizendo: A tua filha já está morta, não incomodes o Mestre.
50 Jesus, porém, ouvindo-o, respondeu-lhe, dizendo: Não temas; crê somente, e será salva.
51 E, entrando em casa, a ninguém deixou entrar, senão a Pedro, e a Tiago, e a João, e ao pai e a mãe da menina.
52 E todos choravam, e a pranteavam; e ele disse: Não choreis; não está morta, mas dorme.
53 E riam-se dele, sabendo que estava morta.
54 Mas ele, pondo-os todos fora, e pegando-lhe na mão, clamou, dizendo: Levanta-te, menina.
55 E o seu espírito voltou, e ela logo se levantou; e Jesus mandou que lhe dessem de comer.
56 E seus pais ficaram maravilhados; e ele lhes mandou que a ninguém dissessem o que havia sucedido.
sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Bom dia abençoado dia para todos nós.
São Lucas, 7
1. Tendo Jesus concluído todos os seus discursos ao povo que o escutava, entrou em Cafarnaum.
2. Havia lá um centurião que tinha um servo a quem muito estimava e que estava à morte.
3. Tendo ouvido falar de Jesus, enviou-lhe alguns anciãos dos judeus, rogando-lhe que o viesse curar.
4. Aproximando-se eles de Jesus, rogavam-lhe encarecidamente: “Ele bem merece que lhe faças este favor,
5. pois é amigo da nossa nação e foi ele mesmo quem nos edificou uma sinagoga”.
6. Jesus então foi com eles. E já não estava longe da casa, quando o centurião lhe mandou dizer por amigos seus: “Senhor, não te incomodes tanto assim, porque não sou digno de que entres em minha casa;
7. por isso, nem me achei digno de chegar-me a ti, mas dize somente uma palavra e o meu servo será curado.
8. Pois também eu, simples subalterno, tenho soldados às minhas ordens; e digo a um: Vai ali! E ele vai; e a outro: Vem cá! E ele vem; e ao meu servo: Faze isto! E ele o faz”.
9. Ouvindo essas palavras, Jesus ficou admirado. E, voltando-se para o povo que o ia seguindo, disse: “Em verdade vos digo: nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”.
10. Voltando para a casa do centurião os que haviam sido enviados, encontraram o servo curado.
11. No dia seguinte, dirigiu-se Jesus a uma cidade chamada Naim. Iam com ele diversos discípulos e muito povo.
12. Ao chegar perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto a ser sepultado, filho único de uma viúva; acompanhava-a muita gente da cidade.
13. Vendo-a o Senhor, movido de compaixão para com ela, disse-lhe: “Não chores!”.
14. E, aproximando-se, tocou no esquife, e os que o levavam pararam. Disse Jesus: “Moço, eu te ordeno, levanta-te”.
15. Sentou-se o que estivera morto e começou a falar, e Jesus entregou-o à sua mãe.
16. Apoderou-se de todos o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta surgiu entre nós: Deus voltou os olhos para o seu povo”.
17. A notícia desse fato correu por toda a Judeia e por toda a circunvizinhança. (= Mt 11,2-19)
18. Os discípulos de João contaram-lhe todas estas coisas.
19. E João chamou dois dos seus discípulos e enviou-os a Jesus, perguntando: “És tu o que há de vir ou devemos esperar por outro?”.*
20. Chegando estes homens a ele, disseram: “João Batista enviou-nos a ti, perguntando: És tu o que há de vir ou devemos esperar por outro?”.
21. Ora, naquele momento Jesus havia curado muitas pessoas de enfermidades, de doenças e de espíritos malignos e dado a vista a muitos cegos.
22. Respondeu-lhes ele: “Ide anunciar a João o que tendes visto e ouvido: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos ficam limpos, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, aos pobres é anunciado o Evangelho;
23. e bem-aventurado é aquele para quem eu não for ocasião de queda!”
24. Depois que se retiraram os mensageiros de João, ele começou a falar de João ao povo: “Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento?
25. Mas que fostes ver? Um homem vestido de roupas finas? Mas os que vestem roupas preciosas e vivem no luxo estão nos palácios dos reis.
26. Mas, enfim, que fostes ver? Um profeta? Sim, digo-vos, e mais do que profeta.
27. Este é aquele de quem está escrito: Eis que envio o meu mensageiro ante a tua face; ele preparará o teu caminho diante de ti (Ml 3,1).
28. Pois vos digo: entre os nascidos de mulher não há maior que João. Entretanto, o menor no Reino de Deus é maior do que ele.
29. Ouvindo-o todo o povo, e mesmo os publicanos, deram razão a Deus, fazendo-se batizar com o batismo de João.
30. Os fariseus, porém, e os doutores da Lei, recusando o seu batismo, frustraram o desígnio de Deus a seu respeito.
31. A quem compararei os homens desta geração? Com quem se assemelham?
32. São semelhantes a meninos que, sentados na praça, falam uns com os outros, dizendo: Tocamos a flauta e não dançastes; entoamos lamentações e não chorastes.
33. Pois veio João Batista, que nem comia pão nem bebia vinho, e dizeis: Ele está possuído do demônio.
34. Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: Eis um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e libertinos.
35. Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos”.*
36. Um fariseu convidou Jesus a ir comer com ele. Jesus entrou na casa dele e pôs-se à mesa.
37. Uma mulher pecadora da cidade, quando soube que estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro cheio de perfume;
38. e, estando a seus pés, por detrás dele, começou a chorar. Pouco depois, suas lágrimas banhavam os pés do Senhor e ela os enxugava com os cabelos, beijava-os e os ungia com o perfume.
39. Ao presenciar isso, o fariseu, que o tinha convidado, dizia consigo mesmo: “Se este homem fosse profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que o toca, pois é pecadora”.
40. Então, Jesus lhe disse: “Simão, tenho uma coisa a dizer-te”. –. “Fala, Mestre” – disse ele.
41. “Um credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários e o outro, cinquenta.
42. Não tendo eles com que pagar, perdoou a ambos a sua dívida. Qual deles o amará mais?”
43. Simão respondeu: “A meu ver, aquele a quem ele mais perdoou”. Jesus replicou-lhe: “Julgaste bem”.
44. E voltando-se para a mulher, disse a Simão: “Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não me deste água para lavar os pés; mas esta, com as suas lágrimas, regou-me os pés e enxugou-os com os seus cabelos.
45. Não me deste o ósculo; mas esta, desde que entrou, não cessou de beijar-me os pés.
46. Não me ungiste a cabeça com óleo; mas esta, com perfume, ungiu-me os pés.
47. Por isso, te digo: seus numerosos pecados lhe foram perdoados, porque ela tem demonstrado muito amor. Mas ao que pouco se perdoa, pouco ama”.*
48. E disse a ela: “Perdoados te são os pecados”.
49. Os que estavam com ele à mesa começaram a dizer, então: “Quem é este homem que até perdoa pecados?”.
50. Mas Jesus, dirigindo-se à mulher, disse-lhe: “Tua fé te salvou; vai em paz”.
Jeremias, 15 16. Vede: é por vós que sofro ultrajes da parte daqueles que desprezam vossas palavras. Aniquilai-os. Vossa palavra cons...

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Percebo que após tantas perdas, havia me tornado pouco exigente com algumas coisas. E a vida, sábia, não querendo que a minha fé diminu...
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“Meu Deus... põe para longe tudo aquilo que envenena a minha alma. Aproxima de mim tudo aquilo que eleva e abençoa...” _____Fran Ximenes