Deus me protejaim e da maldade de ge de mnte boa. Chico César

Deus me protejaim e da maldade de ge de mnte boa. Chico César
É aqui onde eu me escondo do vento, me abrigo da chuva, invento canções pra passar o tempo e deixo a brisa me levar. Aqui eu conto histórias, revivo memórias, me espreguiço em lençóis antigos, carregados de saudade, escrevo poesia num papel de pão. Aqui eu fiz um canteiro com minhas flores preferidas, pendurei vasinhos verdes com ramas mais verdes ainda. Tem onze horas abertas, fumaça de café fresco e uma rede pra balançar. Aqui é o meu canto, meu mundo, meu remanso. Este é o meu lugar. -Eunice Ramos.

quarta-feira, 17 de setembro de 2025







 ="Há dias, perguntaram-me qual foi a dor mais forte que consegui suportar.

Fiquei em silêncio por um instante, não porque não soubesse a resposta,
Mas porque algumas dores, não se explicam com palavras.
Pensei nas dores físicas – aquelas que marcam a pele, cortam a carne.
Sim, já senti algumas.
Mas a dor mais intensa que já suportei, não deixou cicatrizes visíveis.
Ela não sangrou, não latejou de uma forma que pudesse ser curado com remédios ou repouso.
Foi uma dor que se alojou na alma,
Que silenciou o meu riso,
Que tornou os meus dias longos e as noites insuportáveis.
Foi a dor da perda, da despedida inesperada,
Do vazio deixado por alguém que partiu sem aviso.
Foi a dor de um adeus sem retorno,
De um amor que se desfez sem explicação,
De um sonho que desmoronou diante dos meus olhos, Sem que eu pudesse segurá-lo.
E o mais curioso? Sobrevivi.
A dor atravessou-me, rasgou-me por dentro, mas não me destruiu.
Porque, no fim, descobri que algumas dores não são feitas para serem esquecidas,
Mas para serem transformadas.
E, talvez, a maior força que temos seja essa:
A de seguir adiante, mesmo carregando as marcas invisíveis do que um dia nos feriu." =Carlos C.

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