Salmos, 50
3. Tende piedade de mim, Senhor, segundo a vossa bondade. E conforme a imensidade de vossa misericórdia, apagai a minha iniquidade.
4. Lavai-me totalmente de minha falta, e purificai-me de meu pecado.
5. Eu reconheço a minha iniquidade, diante de mim está sempre o meu pecado.
6. Só contra vós pequei, o que é mau fiz diante de vós. Vossa sentença assim se manifesta justa, e reto o vosso julgamento.*
7. Eis que nasci na culpa, minha mãe concebeu-me no pecado.
8. Não obstante, amais a sinceridade de coração. Infundi-me, pois, a sabedoria no mais íntimo de mim.
9. Aspergi-me com um ramo de hissope e ficarei puro. Lavai-me e me tornarei mais branco do que a neve.*
10. Fazei-me ouvir uma palavra de gozo e de alegria, para que exultem os ossos que triturastes.
11. Dos meus pecados desviai os olhos, e minhas culpas todas apagai.
12. Ó meu Deus, criai em mim um coração puro, e renovai-me o espírito de firmeza.
13. De vossa face não me rejeiteis, e nem me priveis de vosso santo Espírito.
14. Restituí-me a alegria da salvação, e sustentai-me com uma vontade generosa.
São Mateus, 7
15. Guardai-vos dos falsos profetas. Eles vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos arrebatadores.
16. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinhos e figos dos abrolhos?
17. Toda árvore boa dá bons frutos; toda árvore má dá maus frutos.
18. Uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má, bons frutos.
19. Toda árvore que não der bons frutos será cortada e lançada ao fogo.
20. Pelos seus frutos os conhecereis.
21. Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
22. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não pregamos nós em vosso nome, e não foi em vosso nome que expulsamos os demônios e fizemos muitos milagres?*
23. E, no entanto, eu lhes direi: Nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus!”.*
24. “Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha.
25. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha.
26. Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua casa na areia.
27. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína.”
28. Quando Jesus terminou o discurso, a multidão ficou impressionada com a sua doutrina.
29. Com efeito, ele a ensinava como quem tinha autoridade e não como os seus escribas.
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