Daniel, 4
1. Ao terminar os dias marcados, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos para o céu. A razão voltou-me e eu bendisse o Altíssimo; louvei e glorifiquei aquele que vive eternamente, cuja dominação é perpétua, cujo reino subsiste de idade em idade.
32. Diante dele nenhum habitante da terra tem importância; age como quer tanto em se tratando do exército celestial quanto em relação aos habitantes terrenos. Ninguém pode bater-lhe na mão e perguntar-lhe: “Que fazeis aí?”.*
33. Nesse mesmo instante a razão me foi restituída, com o brilho de minha realeza, minha majestade e meu esplendor. Meus conselheiros e meus nobres vieram procurar-me; fui reintegrado à frente do meu reino e meu poder achou-se aumentado.*
34. Agora, eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico o rei do céu, cujas obras são todas justas e cujos caminhos são retos, e que tem o poder de humilhar aqueles que procedem com orgulho.
São Marcos, 15
34. E à hora nona, Jesus bradou em alta voz: “Elói, Elói, lammá sabactáni?”, que quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”.
35. Ouvindo isso, alguns dos circunstantes diziam: “Ele chama por Elias!”.
36. Um deles correu e ensopou uma esponja em vinagre e, pondo-a na ponta de uma vara, deu-lho para beber, dizendo: “Deixai, vejamos se Elias vem tirá-lo”.
37. Jesus deu um grande brado e expirou.
38. O véu do templo rasgou-se então de alto a baixo em duas partes.
39. O centurião que estava diante de Jesus, ao ver que ele tinha expirado assim, disse: “Este homem era realmente o Filho de Deus”.
40. Achavam-se ali também umas mulheres, observando de longe, entre as quais Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, o Menor, e de José, e Salomé,
41. que o tinham seguido e o haviam assistido, quando ele estava na Galileia; e muitas outras que haviam subido juntamente com ele a Jerusalém. (= Mt 27,57-66 = Lc 23,50-56 = Jo 19,38-42)
42. Quando já era tarde – era a Preparação, isto é, a véspera do sábado –,
43. veio José de Arimateia, ilustre membro do conselho, que também esperava o Reino de Deus; ele foi resoluto à presença de Pilatos e pediu o corpo de Jesus.
44. Pilatos admirou-se de que ele tivesse morrido tão depressa. E, chamando o centurião, perguntou se já havia muito tempo que Jesus tinha morrido.
45. Obtida a resposta afirmativa do centurião, mandou dar-lhe o corpo.
46. Depois de ter comprado um pano de linho, José tirou-o da cruz, envolveu-o no pano e depositou-o num sepulcro escavado na rocha, rolando uma pedra para fechar a entrada.
47. Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde o depositavam. (= Mt 28,1-8 = Lc 24,1-12 = Jo 20,1-13)

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