I Samuel, 3
12. Naquele dia, cumprirei contra Heli todas as ameaças que pronunciei contra a sua casa. Começarei e irei até o fim.
13. Anunciei-lhe que eu condenaria para sempre a sua família, por causa dos crimes que ele sabia que os seus filhos cometiam e não os corrigiu.
14. Por isso, jurei à casa de Heli que a sua culpa jamais seria expiada, nem com sacrifícios nem com oblações”.
15. Samuel ficou deitado até pela manhã, quando abriu as portas da casa do Senhor. Ele temia contar a visão a Heli.
16. Heli, porém, chamou-o e disse: “Samuel, meu filho!”. “Eis-me aqui” – respondeu ele.
17. E Heli: “Que te disse ele? Não me ocultes nada. Deus te trate com toda a severidade, se me encobrires algo de tudo o que ele te disse”.
18. Então, Samuel contou-lhe tudo, sem nada ocultar. Heli exclamou: “O Senhor fará o que lhe parecer melhor”.
19. Samuel crescia e o Senhor estava com ele e não negligenciava nenhuma de suas palavras.
20. Todo o Israel, desde Dã até Bersabeia, reconheceu que Samuel era um profeta do Senhor digno de fé.
21. E o Senhor continuou a se manifestar em Silo. É ali que o Senhor aparecia a Samuel, descobrindo-lhe sua palavra.
São João, 21
12. Disse-lhes Jesus: “Vinde, comei”. Nenhum dos discípulos ousou perguntar-lhe: “Quem és tu?” –, pois bem sabiam que era o Senhor.
13. Jesus aproximou-se, tomou o pão e lhos deu, e do mesmo modo o peixe.
14. Era esta já a terceira vez que Jesus se manifestava aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado.
15. Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, amas-me mais do que estes?”. Respondeu ele: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta os meus cordeiros”.
16. Perguntou-lhe outra vez: “Simão, filho de João, amas-me?”. Respondeu-lhe: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta os meus cordeiros”.
17. Perguntou-lhe pela terceira vez: “Simão, filho de João, amas-me?”. Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: “Amas-me?” –, e respondeu-lhe: “Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta as minhas ovelhas.*
18. Em verdade, em verdade te digo: quando eras mais moço, cingias-te e andavas aonde querias. Mas, quando fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres”.
19. Por essas palavras, ele indicava o gênero de morte com que havia de glorificar a Deus. E depois de assim ter falado, acrescentou: “Segue-me!”.
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