Deus me protejaim e da maldade de ge de mnte boa. Chico César

Deus me protejaim e da maldade de ge de mnte boa. Chico César
É aqui onde eu me escondo do vento, me abrigo da chuva, invento canções pra passar o tempo e deixo a brisa me levar. Aqui eu conto histórias, revivo memórias, me espreguiço em lençóis antigos, carregados de saudade, escrevo poesia num papel de pão. Aqui eu fiz um canteiro com minhas flores preferidas, pendurei vasinhos verdes com ramas mais verdes ainda. Tem onze horas abertas, fumaça de café fresco e uma rede pra balançar. Aqui é o meu canto, meu mundo, meu remanso. Este é o meu lugar. -Eunice Ramos.

domingo, 13 de outubro de 2024


Gênesis, 50

15. Os irmãos de José, vendo que seu pai morrera, disseram entre si: “Será que José nos tomará em aversão e irá vingar-se de todo o mal que lhe fizemos?”.

16. Mandaram, pois, dizer-lhe: “Antes de morrer, teu pai recomendou-nos

17. que te pedíssemos perdão do crime que teus irmãos cometeram, de seu pecado, de todo o mal que te fizeram. Perdoa, pois, agora esse crime àqueles que servem o Deus de teu pai”. Ouvindo isso, José chorou.

18. Seus irmãos vieram jogar-se aos seus pés, dizendo: “Somos teus escravos!”.

19. José disse-lhes: “Não temais: posso eu pôr-me no lugar de Deus?

20. Vossa intenção era de fazer-me mal, mas Deus tirou daí um bem; era para fazer, como acontece hoje, com que se conservasse a vida a um grande povo.

21. Não temais, pois: eu vos sustentarei a vós e a vossos filhos”. Essas palavras, que lhes foram direto ao coração, reconfortaram-nos.

22. José habitou no Egito, e também a família de seu pai. Viveu cento e dez anos.

23. Viu os descendentes de Efraim até a terceira geração. Igualmente, os filhos de Maquir, filho de Manassés, vieram à luz sobre os joelhos de José.*

 24. José disse a seus irmãos: “Vou morrer; mas Deus vos visitará seguramente e vos fará subir desta terra para a terra que jurou dar a Abraão, Isaac e a Jacó”.

25. E José fez que os filhos de Israel jurassem: “Quando Deus vos visitar – disse ele – levareis daqui os meus ossos”.

26. José morreu com a idade de cento e dez anos. Foi embalsamado e depositado num sarcófago no Egito.

 

São Lucas, 6

26. Ai de vós, quando vos louvarem os homens, porque assim faziam os pais deles aos falsos profetas!

27. Digo-vos a vós que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam,

28. abençoai os que vos maldizem e orai pelos que vos injuriam.

29. Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra. E ao que te tirar a capa, não impeças de levar também a túnica.

30. Dá a todo o que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho reclames.

31. O que quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles.*

 32. Se amais os que vos amam, que recompensa mereceis? Também os pecadores amam aqueles que os amam.

33. E se fazeis bem aos que vos fazem bem, que recompensa mereceis? Pois o mesmo fazem também os pecadores.

34. Se emprestais àqueles de quem esperais receber, que recompensa mereceis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto.

35. Pelo contrário, amai os vossos inimigos, fazei bem e emprestai, sem daí esperar nada. E grande será a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo, porque ele é bom para com os ingratos e maus.

36. Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.

37. Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados;

38. dai, e vos será dado. Será colocada em vosso regaço medida boa, cheia, recalcada e transbordante, porque, com a mesma medida com que medirdes, sereis medidos vós também”.

 

39. Propôs-lhes também esta comparação: Pode acaso um cego guiar outro cego? Não cairão ambos na cova?

40. O discípulo não é supe­rior ao mestre; mas todo discípulo perfeito será como o seu mestre.

41. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão e não reparas na trave que está no teu olho?

42. Ou como podes dizer a teu irmão: Deixa-me, irmão, tirar de teu olho o argueiro, quando tu não vês a trave no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e depois enxergarás para tirar o argueiro do olho de teu irmão.

43. “Uma árvore boa não dá frutos maus, uma árvore má não dá bom fruto.

44. Porquanto cada árvore se conhece pelo seu fruto. Não se colhem figos dos espi­nheiros, nem se apanham uvas dos abrolhos.

45. O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro, porque a boca fala daquilo de que o coração está cheio.

46. Por que me chamais: Senhor, Senhor... e não fazeis o que digo?

 

47. Todo aquele que vem a mim ouve as minhas palavras e as prati­ca, eu vos mostrarei a quem é semelhante.

48. É semelhante ao homem que, edificando uma casa, cavou bem fundo e pôs os alicerces sobre a rocha. As águas transbordaram, precipitaram-se as torrentes contra aquela casa e não a puderam abalar, porque ela estava bem cons­truída.

49. Mas aquele que as ouve e não as observa é seme­lhante ao homem que construiu a sua casa sobre a terra movediça, sem alicerces. A torrente investiu contra ela, e ela logo ruiu; e grande foi a ruína daquela casa.” (= Mt 8,5-13)

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