Eu moro em mim.
Deixo sempre as janelas entre-abertas pra sentir o sopro de raros afetos.
A porta? só abro para poucos.
Todos os dias, eu percorro meus cômodos, corredores e contemplo a vida pela varanda.
Mas... as gavetas... Ah... As gavetas? Ainda não dá para abri-las.
Senão , acabo tendo que morar dentro delas.
Mário Quintana
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