Lá bem no alto do décimo segundo andar do ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as buzinas
Todos os tambores
Todos os reco-recos tocarem:
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada – outra vez criança
E em torno dela indagará o povo:
— Como é o teu nome, meninazinha dos olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo)
Ela lhes dirá bem alto, para que não se esqueçam:
— O meu nome é ES – PE – RAN – ÇA…
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